Existe
na zona urbana de Quitandinha, próximo ao cemitério local, um bairro chamado
Belém, cuja história merece ser escrita e lida por todos. Há mais de cem anos
existia ali uma senhora que estava grávida. Tendo consultado uma vidente
cigana, foi-lhe dito que ela iria morrer no parto juntamente com o filho.
A
mãe fez uma promessa de que, se fosse feliz no parto, iria batizar a criança na
igreja de Nossa Senhora do Belém, em Guarapuava.
Como
durante o parto correu sem anormalidades e foram felizes mãe e filha, a mãe
levou a criança, por picadas e carreiros até a cidade de Guarapuava e lá
batizou a menina que levou o nome de MARIA DO BELÉM. Esta criança se tornou
adulta e constituiu ali uma família numerosa no lugar onde nasceu que passou a
ser Belém, nome que conserva até hoje.
Prometemos,
ao escrever este livro, que não publicaríamos nada que não fosse verdade.
Existem, ainda hoje, na região, muitos descendentes da família Belém, que podem
confirmar o que escrevemos.
Também
passou por essa região o profeta João Maria, cuja história é conhecida pelos
mais antigos. Em Doce Fino, há mais de 60 anos, todos conheciam um cruzeiro
fincado à beira de um riozinho, cheio de fitas e velas deixadas por pessoas que
acreditavam ser João Maria um milagreiro.
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